Quinta-feira, 22 de Abril de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=P8BIpRfB1vU

 

Eu tenho andado tão sozinho ultimamente

Que nem vejo a minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonho perecer

 

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

 

Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão

 

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

 

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer ...

 

Gilson

 



publicado por baldino às 23:39 | link do post | comentar

 

Che

 

Che (Ernesto Guevara de la Serna) vira o q nós víramos, sentira como nós nos sentíramos, ultrajado pelas injustiças fundamentais da "condição humana", mas, ao contrário de nós, fizera qualquer coisa em relação a isso.

 

Que os seus métodos fossem duvidosos, a sua filosofia politica superficial, a sua moralidade cruel, o seu derradeiro sucesso impossível, parecia (talvez ainda pareça) menos importante do q o facto de ele ter assumido como sua a responsabilidade de lutar contra o q acreditava ser errado, embora nunca tivesse tido a certeza do que, em sua substituição, fosse certo.(pag 67)

 

(...) Che assumiu, com teimosa obstinação, o papel de herói romântico, e tornou-se a figura que a minha geração precisava para desculpar a nossa consciência.

 

Thoreau fez a famosa declaração de que a "acção por princípio, a percepção e o desempenho do bem, altera as coisas e as relações; é essencialmente revolucionária e não consiste absolutamente de nada que tenha existido. Não divide apenas estados e igrejas, divide famílias; ah!, divide o indivíduo, separando nele o diabólico do divino". (pag 70)

 

in No Bosque do Espelho, Albert Manguel, Dom Quixote,

 

A foto é tirada com telemóvel Nokia E72 na estação de entrecampos em Lisboa



publicado por baldino às 23:04 | link do post | comentar

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